sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Luís Gomes-RN: agricultor pede Socorro ao INSS e a Profissionais de Saúde.

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É usando as mãos que o agricultor planta, capina a terra e colhe os cereais. Mas as mãos que se abrem para realizar essas tarefas, também se abrem para pedir socorro. Foi de mãos abertas que o agricultor do município de Luís Gomes, Augusto Fernandes Neto, 58 anos, casado e pai de 3 filhos, compareceu à redação do Repórter RN, em 21 de Setembro de 2007.

Ao chegar à redação, Augusto Fernandes Neto disse: "Gostaria que você escrevesse uma carta a alguém que pudesse resolver o meu problema. Estou sem poder trabalhar, devido a um problema alérgico nas mãos. Tenho uma esposa e 3 filhos para dar o sustento e há mais de quatro anos não trabalho, por ter sido proibido de trabalhar pelos médicos". O médico Pio X Fernandes afirmou em um atestado médico, em 16 de julho de 2007, o seguinte: "Atesto que Augusto Fernandes Neto é portador de Dermatite Alérgica, mais Diabetes, não tendo condições físicas para realizar atividades laborativas".

Augusto disse que está cansado de tanto ir ao INSS à procura de benefícios. Ele disse que durante esse período (mais de quatro anos sem trabalhar) recebeu benefício somente durante um ano do INSS, mesmo tendo levado àquele Instituto de Seguridade Social vários atestados e recomendações médicas, afirmando que Augusto Fernandes Neto não podia trabalhar.

Augusto revelou o nome de vários médicos que já o atenderam. Entre eles: Pio X Fernandes, Francisco Tadeu Nunes, Laurentino, Bernadete e um médico de pele da cidade de Sousa-PB, conhecido por Titi.

Augusto Fernandes Neto disse que "a renda que entra mensalmente na minha casa é R$ 120,00 proveniente do Programa Bolsa Família do Governo Federal, para mim, a mulher e 3 filhos. Aproveito esse espaço para pedir ao INSS que olhe com mais atenção para o meu caso, pois não posso ficar sem o benefício, assim, sem poder trabalhar".

Augusto pediu também o apoio de profissionais médicos que possam o ajudar a resolver esse problema alérgico nas mãos, para poder voltar a trabalhar normalmente. Pois "os médicos daqui disseram que já fizeram tudo o que está ao alcance deles", encerrou Augusto Fernandes Neto.

Da Redação